quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Mudança


A II Festa Kitsch foi transferida para o dia 15 de novembro, por causa do mal tempo.

A festa começará as 20h, no mesmo bat local!

Contamos com a presença de todos.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Fashion Kitsch Day!

As turmas mais descoladas da UDC fizeram um super desfile com modelitos da última moda parisiense, segundo o nosso querido Carlos Luz, brasileiro e francês em um corpo só.

O evento fez a faculdade parar, com músicas no melhor estilo Kitsch, os academicos e algusn professores de Comunicação Social mostraram muita descontração e desinibição ao aterrizarem na passarela.

O desfile foi uma pré-divulgação da II Festa Kitsch que será realizada na Mansão Green, dia 14/11, a partir das 22 horas. Não é necessário usar trajes do tema, mas os interessados em participar por completo da festa concorrerão prêmios para as melhores produções.
Ingressos antecipados a R$ 10,00 com os academicos de Jornalismo, Publicidade & Propaganda e Relações Públicas ou na UDC.

Participem dessa grande festa e contribua com o LACA.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Mostra Kitsch


Hoje (05) os cursos de Comunicação Social da UDC, vão expor objetos Kitschs no pátio da faculdade.
Além da mostra os academicos de Jornalismo, Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, farão um desfile com modelitos sobre o tema. Todos estão convidados a comparecer as 19:30 na UDC, para prestigiar a divulgação da II Festa Kitsch no dia 14 de novembro, na Mansão Green.

sábado, 3 de novembro de 2007

II Festa Kitsch

Os acadêmicos de Comunicação Social da UDC se organizam para a 2º edição da FESTA KITSCH, que será realizada no dia 14 de novembro na mais nova casa de eventos de Foz do Iguaçu, Mansão Green. A festa é o encerramento de uma série de manifestações e criações artísticas pertencentes à cultura kitsch que se darão ao longo do evento.

A 1º edição aconteceu no ano de 2002. Acadêmicos se mobilizaram por uma única causa: ajudar uma aluna com leucemia. Mais de três mil pessoas compareceram a festa e toda a renda foi destinada à família da estudante para auxiliar no tratamento médico.

A intenção é repetir a dose, se expressar, se divertir muito, e estimular a responsabilidade social, uma vez que alunos e empresas participam e contribuem diretamente com uma ação humanitária.

Nesta segunda edição, o beneficiado será o Lar de Apoio as Crianças e Adolescentes de Foz do Iguaçu (LACA), entidade filantrópica que busca melhorar a qualidade de vida de crianças, adolescente e famílias portadoras ou não do vírus HIV.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Tela Quente

Você começa a assistir um filme. A primeira cena começa: cores fortes, um cenário extravagante e Celine Dion ao fundo. E para não fugir de certos conceitos, os personagens parecem ter saído de um guarda roupa no mínimo diferente, com frases clichês e muito do que já viu.

Por Mariane Nogueira

Para ajudar você visualizar, lembre do filme “Moulin Rouge – Amor em Vermelho”, ou então, Vem dançar comigo ambos do diretor Bass Lurhman. Você tem alguma noção da cultura que está sendo lhe apresentada?

Pois é, essas são características típicas do gênero Kitsch. Esse estilo, que é falado diferente ao que se escreve – pronuncia apenas o “KIT”, nasceu na Alemanha. Ele é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores ao seu original. São, freqüentemente, associados à chavões e algumas vezes considerados bregas.

O kitsch é encontrado em tudo: roupas, decoração, acessórios, música, e continuamente no cinema. Arte que dispõe de vários recursos para idolatrar o kitsch. Existem diretores de cinema especialistas em homenagear o kitsch: Quentin Tarantino (EUA)– com seu eterno “Pulp Fiction”, Pedro Almodóvar (Espanha) e Ang Lee (Taiwan) – prova de que ser kitsch não é algo prioritariamente de Hollywood.
Muito diferente do que se pensa, ser kitsch não é ser brega, afinal Nicole Kidman em Moulin Rouge de Baz Luhrmann, jamais será considerada brega. Suas roupas são coloridas, chamativas e não escondem nada do seu corpo. Mas nem por isso ela é considera menos fashion. Basta ver que o filme ganhou o Oscar de melhor figurino e aumentou ainda mais o ibope da atriz. Outro ponto para o filme, é que foi o primeiro musical em 23 anos a ser indicado para o Oscar de melhor filme.

Na seqüência de filmes com o figurino peculiar, encontramos “O Tigre e o Dragão”, de Ang Lee. Ele também concorreu ao Oscar de melhor figurino, mas mesmo com cada detalhe perfeccionista, perdeu. Mas pelo jeito, Ang Lee não deve ter ligado muito. Afinal ganhou o de melhor trilha sonora. Lembrando que toca Coco Lee (espécie de Celine Dion) – nada mais kitsch!

O filme “O Casamento de Muriel”, de P.J. Hogan, utiliza cenários basicamente kitsch. As cenas insistem em detalhes – luz, cor, formato. Tudo é meticulosamente transformado em algo triste e sujo. Mas na forma mais clichê existente. Os quadros na parede, a decoração da cozinha, e as falas pré-formuladas.

E não é só de filmes antigos que o kitsch sobrevive. Quentin Tarantino acaba de lançar mais uma obra-prima do kitsch: “Grindhouse”. Além do clássico “Pulp Fiction”, Tarantino cria um filme que homenageia o kitcsh dos anos 70. Aqueles filmes “trash”, que o sangue da vítima parece que não tem fim, e a dublagem é mal feita.

Nem o Walt Disney se salva! “Fantasia”, com Mickey Mouse, ganhou uma nova roupagem em 2000. Mas o mix de desenho e música clássica, não poderia ser mais kitsch. E essas animações lançados atualmente, venerando os pingüins, nem tem explicação. Vale apenas lembrar que pingüin é o supra-sumo do kitsch.


Fontes:

http://www.terra.com.br/cinema/acao/tigre.htm

http://www.cinemalido.com.br/site/Editorias/Hoje/Kitsch.htm

http://www.contracampo.com.br/88/artresnaischauvin.htm

http://www.terra.com.br/cinema/infantil/fantasia.htm

http://www.bonde.com.br/canais/canaisd.php?oper=cinemaLINKCHMmateria_id=637

http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL19337-7086,00.html

A diversidade em torno do “cult” atinge também o mundo musical

A expressão alemã kitsch abrange também a música, um dos elementos de maior funcionalidade na industria da cultura de massa.

Por Claudio Vieira – 6º Jor


Você já se pegou cantarolando músicas do rei Roberto Carlos alguma vez? A eterna “Emoções” sempre aparece todo final de ano nos nossos pensamentos, tendo com fato responsável as edições do especial de fim de ano do cantor. Querendo ou não, ela significa a despedida de um ano para novas emoções no ano seguinte.

Se você gosta desta música, e de outras consagradas, talvez você seja “Kitsch”. Pois isso se encaixa no conceito de imitação e reprodução, criado originalmente para indicar cópias de obras de arte. Não só o rei como também outros artistas brasileiros fazem parte desse “hall” de celebridades musicais.

Elba Ramalho é um exemplo desse estilo eclético. As músicas altamente populares, que misturam xote, frevo e forró entre outros ritmos, são sinais puros de extravagância e irreverência musical. A imagem da cantora sempre permaneceu intacta. Com uma marca registrada a cargo das madeixas ao vento, um símbolo diferente e intrigante aos olhos do comum, destacando-se sempre pela presença marcante com roupas pouco convencionais.
Tanto Elba como Roberto nos trazem uma pergunta: Por que tanta identificação e empolgação por parte da platéia? Podemos explicar tal efeito, também com a visão kantiana, apresentada por Eco em “Apocalípticos e Integrados”(1996). Nela, o juízo estético, o gosto, “brota do sujeito: ele se funda no sentimento, no sentimento do prazer e do belo, daquilo que é reconhecido sem conceito como objeto de um prazer necessário, mas desinteressado”, condizendo com a realidade do gosto musical, faz sentido apenas no ato de se deleitar ao ouvir uma canção que cause uma certa emoção, que desperte um sentimento.

Um outro cantor que vai para o lado “Kitsch” da música é Amado Batista. Com 31 anos de carreira e já com 29 álbuns lançados, permanece entre os cantores mais requisitados entre o público brasileiro. Não pela imagem do goiano que se pode ditar que seja “Kitsch”, mas pelas músicas. É só analisar a letra de “Princesa” no verso que diz: “Que vontade louca que eu tenho de tê-la comigo// Calar sua boca bonita com um beijo meu”.

O Kitsch pode, inclusive, transitar entre o brega e o chique, mas uma coisa é certa: Versos tão românticos e cheios de emoção, pincelam um estado kitsch de ser.

No rock nacional uma das grandes figuras é a paulistana Rita Lee. Com sua máscara psicodélica e uma certa malandragem em sua estética musical, sobreviveu aos tempos desde o tropicalismo quando fazia parte da banda “Os Mutantes”. Com uns óculos à moda John Lennon, ainda marca presença considerável na cultura musical brasileira mesmo aos 60 anos de vida.

A moda Kitsch de Rita Lee é apresentada de forma irreverente, com roupas irregulares e cabelos cada vez mais sinteticamente coloridos. O jeito prático da cantora e compositora de lidar com as diferentes facetas musicais é inegável e invejável. Entre os monstros da MPB, Rita Lee já compôs com outros Kitschs como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Zizi Possi, Simone e outros, incluído uma composição para a cantora cubana Gloria Estefan, também estrela kitsch.

Você deve lembrar ainda dos paulistas “Mamonas Assassinas” que apareceram de forma sorrateira na indústria musical brasileira. O Grupo que faturou 80 milhões de reais em vendagens de cds e shows pela EMI em apenas um ano de existência, misturava uma sonoridade satírica com rock, pop, sertanejo e, às vezes, até brega, conquistou um vasto público e ser tornou um grupo ápice na deformidade musical de entretenimento (a indústria cultural), mas que cada vez mais conquistava público.

Letras como a do “Vira-Vira” que utilizava riffs de guitarra, brincava com situações um tanto que incomuns a qualquer pessoa e trazia divertimento. Quando rolava as apresentações o “kitsch” – além das letras que pouco diziam - podia ser visualizado nas roupas e figurinos nada convencionais: Roupa de presidiário, perucas, calças e camisas estampadas com uma temática exagerada, faziam parte do grupo.

Entre os internacionais precursores do Kitsch na música está o rei do rock americano, Elvis Presley, que aparece revolucionando a questão estética de roupa. Quem não fica entusiasmando ao ver réplicas dele por aí, sósias caracterizados com um topete que leva mais ou menos duas horas para deixar tudo no lugar? E as calças largas boca de sino? Condizente com a forma ímpar de se expressar, o pop e o rock também podem ser considerados por si só uma arte inusitada e diferente de qualquer outro estilo musical, justamente pelo uso do “over” ou algo que possa dizer como sobrecarregado em relação ao visual e as composições.

E a Madonna, quem não se inspirou na americana que não era (e não é) nada convencional em suas roupas, cabelos e maquiagem? Tanto é que por seu jeito único e irreverente de ser, se tornou um símbolo “kitsch”. As reinvenções da cantora geravam e ainda geram as imitações, ou você esqueceu dos sutiãs pontiagudos e cônicos que ela usava nas apresentações?

E não podíamos esquecer dos pops internacionais Bee Gees e Abba, que marcaram o “ritmo dos sábados a noite”. As discotecas, nascidas na década de 70 se encaixam no padrão kitsch. E os sons piscodélicos produzidos por teclados eletrônicos e letras até inspiradoras fizeram parte da indústria musical dos anos 80 e 90.

É através dessa mistura de conceitos, atitudes e principalmente gosto musical, que os acadêmicos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas se unem para trazer a você a festa que vai proporcionar uma noite inesquecível, descobrindo figuras que fizeram e ainda fazem parte da cultura kitsch, onde o “over” é sempre bem vindo. Enquanto que o convencional é deixado de lado, a imaginação estará livre para curtir boa música, divertimento e uma galera nada careta e estrondosamente kitsch.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Para sempre Kitsch

A tendência que nunca sai de moda.

Por Márcia Grasieli

Quem nunca ouviu falar dos anos 60, 70 e 80? A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas mostrando uma rebeldia sintonizada com a dos artistas de cinema, as moças bem comportadas começavam a abandonar as saias e usar cigarretes.

Quem nunca deu muitas gargalhadas com as fotos dos pais, avós e amigos mais velhos? Afinal o estilo da época era irreverente, as mulheres abusavam da maquiagem forte, dos acessórios grandes e das roupas com brilho. Já os homens caprichavam no corte de cabelo e nas calças boca-de-sino, um jeitinho Elvis Presley de ser.

O conceito Kitsch está em tudo: na moda, na literatura, na arquitetura, no design, na música e nos objetos. Em Foz do Iguaçu, a Pizzaria Pop, traz um pouco do Kitsch para a atualidade. O ambiente, a decoração e a música fazem com que os clientes vivam o Kitsch no passado.

Mas o que dizer do quesito vestuário? Este anda sempre sendo aperfeiçoado e mesmo assim, o que era usado antigamente e considerado por muitos como, ridículo, hoje é moda. Colares compridos, pulseiras coloridas, brincos grandes, nada disso é raridade mais. As mulheres de hoje em dia desfrutam da moda antiga moderna.

O estilo extravagante do Kitsch, já foi discriminado e até tachado de brega no Brasil. Mesmo assim, podemos encontrar em qualquer balada noturna o brilho no vestuário das adolescentes. O “mau gosto” dos anos 80, se torna necessário nos anos atuais.

Apesar de todos os avanços tecnológicos, em design e moda, os estilistas se baseiam no que já existe para lançar uma nova coleção. Os vestidos floridos e de bolinha, por exemplo, arrasam em qualquer verão, usados a bastante tempo, assim como os decotes.

Até pouco tempo o xadrez e o estampado das roupas eram procurados por todos. Sem contar dos “sapatinhos de boneca”, confortáveis e associáveis ao traje comum. As sandálias de plástico venderam igual água em 2006. Até a cantora Sandy lançou sua linha no mercado. Bom, bonito e barato. Moda para qualquer época.

Para o século XXI a tendência permanece. Bolsas grandes, cores fortes, estampas de bicho e óculos grandes, estão com tudo para deixar qualquer mulher elegante.
Bem vindo ao universo Kitsch!